Duplo homicídio

Duplo Homicídio: Soldado da Aeronáutica e jovem são mortos em Jaboatão por impedirem agressão à mulher

Motivo do crime de duplo homicídio seria que a dupla teria impedido agressão contra mulher

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 14/06/2021 às 8:09 | Atualizado em 17/10/2022 às 15:24
 Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Dois jovens foram assassinados enquanto conversavam na comunidade Vietnã, em Jardim Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Uma das vítimas era soldado da aeronáutica. O crime aconteceu no sábado (12) e os corpos das vítimas foram enterrados nesse domingo (13).

O duplo homicídio

O crime aconteceu por volta das 18h, em uma oficina, que fica na Rua Aracatu. Segundo a Polícia Civil, as vítimas estavam conversando no local, quando dois homens se aproximaram, já atirando.

Na porta da oficina, marcas de tiros. Uma arma foi apreendida pela polícia, no local.  

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As vítimas do duplo homicídio

Três colegas ficaram feridos, entre eles, o soldado da aeronáutica Otávio Felipe Severino da Silva, de 21 anos, que foi atingido na cabeça.

Ele foi socorrido pela população para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada. Alan Manoel da Silva, de 19 anos, também deu entrada na unidade, sem vida.

O terceiro ferido foi socorrido para o Hospital da Restauração e já recebeu alta.

Motivação do duplo homicídio

O crime teria sido cometido por três homens. Segundo a Polícia Civil, o assassinato teria acontecido porque, horas antes, duas das vítimas impediram um dos suspeitos de agredir a própria companheira.

Informações preliminares repassadas pela corporação afirmam que uma das vítimas fatais e a vítima da tentativa de homicídio bateram no suspeito do crime para impedir a agressão.

No início da noite, o suspeito teria voltado ao local acompanhado de dois homens e efetuado disparos de arma de fogo contra várias pessoas. Uma das três vítimas, o soldado que veio a óbito, não havia participado da briga.

Relato da família

Em uma funerária, no bairro de Santo Amaro, a equipe da TV Jornal encontrou a família do soldado. A mãe estava agarrada com a farda do filho. Ela não tinha condições de dar entrevista. Quem falou foi o pai do soldado.

Segundo o soldador Adriano Severino da Silva, o "filho estava no lugar errado, na hora errada". Tudo teria começado, de acordo com ele, quando os colegas do soldado flagraram um homem agredindo uma mulher na rua.

O último contato que teve com o filho foi no sábado de manhã, quando ele largou do quartel. Ele pede que os responsáveis pela morte do filho paguem pelo o que fizeram.

Os familiares de Alan Manoel da Silva estavam muito revoltados. Segundo o pai dele, o pedreiro Edilson Manoel da Silva, o filho defendeu uma mulher grávida e acabou morto. 

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