Dois jovens foram assassinados enquanto conversavam na comunidade Vietnã, em Jardim Piedade, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.
Uma das vítimas era soldado da aeronáutica. O crime aconteceu no sábado (12) e os corpos das vítimas foram enterrados nesse domingo (13).
O duplo homicídio
O crime aconteceu por volta das 18h, em uma oficina, que fica na Rua Aracatu. Segundo a Polícia Civil, as vítimas estavam conversando no local, quando dois homens se aproximaram, já atirando.
Na porta da oficina, marcas de tiros. Uma arma foi apreendida pela polícia, no local.
As vítimas do duplo homicídio
Três colegas ficaram feridos, entre eles, o soldado da aeronáutica Otávio Felipe Severino da Silva, de 21 anos, que foi atingido na cabeça.
Ele foi socorrido pela população para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada. Alan Manoel da Silva, de 19 anos, também deu entrada na unidade, sem vida.
O terceiro ferido foi socorrido para o Hospital da Restauração e já recebeu alta.
Motivação do duplo homicídio
O crime teria sido cometido por três homens. Segundo a Polícia Civil, o assassinato teria acontecido porque, horas antes, duas das vítimas impediram um dos suspeitos de agredir a própria companheira.
Informações preliminares repassadas pela corporação afirmam que uma das vítimas fatais e a vítima da tentativa de homicídio bateram no suspeito do crime para impedir a agressão.
No início da noite, o suspeito teria voltado ao local acompanhado de dois homens e efetuado disparos de arma de fogo contra várias pessoas. Uma das três vítimas, o soldado que veio a óbito, não havia participado da briga.
Relato da família
Em uma funerária, no bairro de Santo Amaro, a equipe da TV Jornal encontrou a família do soldado. A mãe estava agarrada com a farda do filho. Ela não tinha condições de dar entrevista. Quem falou foi o pai do soldado.
Segundo o soldador Adriano Severino da Silva, o "filho estava no lugar errado, na hora errada". Tudo teria começado, de acordo com ele, quando os colegas do soldado flagraram um homem agredindo uma mulher na rua.
O último contato que teve com o filho foi no sábado de manhã, quando ele largou do quartel. Ele pede que os responsáveis pela morte do filho paguem pelo o que fizeram.
Os familiares de Alan Manoel da Silva estavam muito revoltados. Segundo o pai dele, o pedreiro Edilson Manoel da Silva, o filho defendeu uma mulher grávida e acabou morto.
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