EUA

Líder de igreja é indiciado por venda de CURA para câncer, Alzheimer e covid-19; entenda

Segundo investigação, família do religioso chegou a faturar US$ 120 mil (equivalente a R$ 600 mil)

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 29/07/2022 às 7:50 | Atualizado em 29/07/2022 às 7:56
Notícia
Genesis II Church of Health and Healing/Reprodução
O líder da igreja fugiu para a Colômbia, sendo preso meses depois - FOTO: Genesis II Church of Health and Healing/Reprodução

Um líder religioso identificado como Mark Grenon, de 64 anos, acusado de vender alvejante como cura para doenças como câncer, covid-19, Alzheimer e malária por meio da sua igreja na Flórida, foi extraditado da Colômbia para os Estados Unidos após ser preso no país latino.

Segundo informações do UOL, Bradenton é dono da Igreja Genesis II da Saúde e da Cura e, de segundo a Justiça dos Estados Unidos, criou a entidade religiosa para vender a MMS (sigla em inglês para Solução Mineral Miraculosa).

A MMS, que era fabricada por Mark e pelos seus filhos de forma artesanal na casa deles, continha uma composição de elementos que, somados, formavam um alvejante tóxico, usado comumente da indústria para tratamento de tecidos e no manejo de celulose e papel.

PRODUTO ERA VENDIDO NA INTERNET

O produto era vendido pela internet e causava naqueles que o consumiam reações como náuseas e vômitos.

De acordo com as investigações dos EUA, há relatos de mortes causadas pelo consumo do MMS.

INVESTIGAÇÃO

A investigação aponta que a família chegou a faturar US$ 120 mil (equivalente a R$ 600 mil) com a venda dos produtos.

VENDA SUSPENSA

Após a repercussão da mistura, um juiz de Miami ordenou, ainda em 2020, que o produto tivesse a venda suspensa no país. Na ocasião, o líder da igreja fugiu para a Colômbia, sendo preso meses depois.

Apesar de se intitular como "igreja", a Genesis II afirma não ter qualquer vínculo com religião específica, funcionando como uma "comunidade de saúde alternativa".

Mesmo com o relato de mortes causadas pelo medicamento, a igreja ainda conta com apoiadores, que chegaram a fazer uma vaquinha virtual e um site pedindo a "libertação" do homem e dos seus três filhos. 

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