auxílio

Governo diz que novos pagamentos do Auxílio Emergencial só vão acontecer em caso de nova calamidade pública

Segundo Paulo Guedes, novo auxílio emergencial só seria pago para metade das pessoas que receberam o benefício em 2020

TV Jornal
TV Jornal
Publicado em 05/02/2021 às 6:44 | Atualizado em 14/02/2023 às 11:12
Welligton Lima/JC Imagem
FOTO: Welligton Lima/JC Imagem

Uma eventual nova rodada do auxílio emergencial deve estar dentro do orçamento e ser acionada apenas em caso de nova calamidade pública, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reuniu-se ontem (4) à noite com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Para chegar à estimativa de 32 milhões de beneficiários, Guedes explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos no Bolsa Família e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum programa social.

O ministro ressaltou que a recriação do auxílio deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade.

Ao lado de Guedes na saída da reunião, Pacheco disse que foi ao Ministério da Economia expressar “formalmente” à equipe econômica a preocupação dos parlamentares com o fim do auxílio emergencial. 

Ao comentar que a retomada do auxílio emergencial é importante, Pacheco disse ter se antecipado à reunião do colégio de líderes, ao discutir a questão com Guedes.

O senador, no entanto, ressaltou que a recriação do benefício deve ser discutida observando as regras fiscais. “Obviamente com cautela, com prudência, com observância de critérios, para evitar que as coisas piorem”, afirmou.