Com informações da Agência Câmara de Notícias
Os partidos de oposição protocolaram mais um pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os parlamentares alegam que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao demitir o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para usar as Forças Armadas politicamente.
Segundo a oposição, Jair Bolsonaro atentou contra as instituições republicanas e democráticas. Na segunda-feira (29), o presidente fez uma reforma ministerial.
As mudanças incluíram o Ministério da Defesa e os comandos das três Forças Armadas.
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder da oposição afirmou que a troca na área militar não foi motivada por questões administrativas.
Segundo ele, a troca aconteceu porque o ex-comandante do Exército Edson Leal Pujol não se manifestou contra a decisão do STF de anular a condenação do ex-presidente Lula e devolver seus direitos políticos.
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O líder da Minoria, deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), afirmou que Bolsonaro precisa ser afastado imediatamente, porque não respeita a Constituição.
“As Forças Armadas não podem ser tratadas como milícias, esse tema é um tema que ele conhece bem, conhece de perto", disse Freixo.
"Quero dizer que quem tem exército particular, quem tem “meu exército” é dono de milícia, e não chefe de estado”, concluiu.
Críticas ao pedido de impeachment
O líder do PSL, Vitor Hugo (PSL-GO), declarou que não existe base jurídica para o impeachment. De acordo com o deputado, é um pedido vazio que não tem suporte na população nem no Parlamento.
"É mais uma tentativa dentre outras que não frutificaram. O presidente segue firme salvando vidas e preservando empregos”, defendeu ele.
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O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) também criticou o pedido da oposição, que para ele, quer desgastar o governo criando um fato político sensacionalista, já que reforma ministerial é algo comum em qualquer governo.
“Pegam esse fato, aliado a questões da Covid, e sabemos que o presidente não tem nenhuma culpa, para protocolar novos pedidos. Todos serão arquivados porque não têm respaldo jurídico”, criticou Jordy.