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A mãe de Beatriz Motta, morta em uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, se reuniu, nessa segunda-feira (26), com o governador Paulo Câmara e deputados. O objetivo da reunião foi discutir a federalização e agilidade do caso, que ainda está em andamento. A menina tinha apenas 7 anos de idade quando foi executada com 42 facadas na escola onde estudava. O crime aconteceu em dezembro de 2015 e, após quase 4 anos, o caso ainda não foi solucionado.
A mãe da garota agora apela para que a Justiça Federal tome os rumos da investigação. No encontro, estavam presentes o governador, Lucinha Mota, mãe da garota assassinada, o Deputado Federal Carlos Veras, da Comissão dos Direitos Humanos, e a Deputada Dulcicleide Amorim, que promoveu o encontro. Eles reconheceram a necessidade do caso ser solucionado o mais breve possível.
De acordo com a mãe de Beatriz, a reunião com o governador Paulo Câmara foi positiva. Ela diz que “espera que os suspeitos do crime sejam presos e que o caso seja federalizado”. Lucinha disse ainda que vem sofrendo ameaças, mas nem isso irá fazê-la desistir de lutar pela filha.
Suspeito
Em dezembro de 2018, foi decretada, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, a prisão preventiva de Alisson Henrique de Carvalho Cunha. Ele é ex-funcionário da escola onde o crime aconteceu e é suspeito de ter apagado as imagens da câmera de segurança do colégio para atrapalhar as investigações. Alisson ainda não foi encontrado pela polícia.
Relembre o caso
Beatriz Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas, no dia 10 de dezembro de 2015, dentro de uma sala desativada no colégio particular em que estudava. A festa de formatura da irmã mais velha da criança era realizada na instituição de ensino e havia várias pessoas no colégio.
Em um dado momento, a menina afastou-se dos pais para beber água e não voltou mais. O corpo foi encontrado cerca de 30 minutos depois. Os restos mortais da menina Beatriz Mota foram transferidos de Juazeiro (BA) para serem sepultados no cemitério SAF, na cidade onde o crime aconteceu.