La Casa de Papel

Youtubers que invadiram Cotel para fazer pegadinha são condenados

A defesa dos Youtubers ainda pode recorrer da decisão judicial

ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
Publicado em 06/01/2020 às 9:00
Divulgação/ Polícia Civil
FOTO: Divulgação/ Polícia Civil

A justiça condenou os três Youtubers que invadiram o centro de observação e triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, para gravar uma pegadinha. O caso aconteceu em abril de 2018, e eles foram condenados a 2 anos e 6 meses de prestação de serviço à comunidade.

Os envolvidos na ação foram: Gerson Farias de Albuquerque (mentor da pegadinha, segundo grupo), Mateus Kleber Santos de Oliveira e Wesllay Meireles Lopes Costa.Eles usaram fantasias dos personagens da série La Casa de Papel para entrar no presídio, mas acabaram detidos.

Relembre o caso

Quatro jovens foram presos, no dia 17 de abril, em frente ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Segundo informações, um deles, o youtuber Gerson Albuquerque, planejou fazer um vídeo mostrando os quatro fantasiados, com uma roupa da série 'La Casa de Papel', da Netflix.

Eles usavam máscaras e macacões, como os personagens da série, que mostra uma quadrilha invadindo a Casa da Moeda da Espanha para assaltar o local. A Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) confirmou que os homens invadiram o estacionamento do Cotel, onde foram abordados pelos agentes penitenciários, que realizaram a prisão. Os quatro foram encaminhados para a Delegacia de Paulista.

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Condenação

Os jovens foram condenados na última sexta (03), por atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, desacato e corrupção de menores, porque um adolescente de 17 anos também participou da ação. O juiz Luiz Carlos Vieira de Figueiredo condenou os acusados a 2 anos de prisão e seis meses de detenção, mas decidiu que eles vão cumprir a pena prestando serviços à comunidade. A defesa dos jovens pode recorrer da decisão.

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