Recife

Caso Beatriz: TJPE revoga pedido de prisão de suspeito de apagar imagens

Beatriz Mota foi assassinada com 42 facadas em Petrolina, no Sertão do estado

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 18/09/2019 às 10:56
Arquivo pessoal
FOTO: Arquivo pessoal

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu a revogação do pedido de prisão de Alisson Henrique de Carvalho Cunha, suspeito de ter apagado as imagens do sistema de segurança do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, na ocasião do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota. O caso aconteceu em dezembro de 2015 e permanece sem solução.

Segundo Wandek Medrado, advogado de Alisson, o TJPE entendeu que as investigações não conseguiram chegar a nenhum resultado. Ainda de acordo com ele, o seu cliente era prestador de serviço na época do crime e atuava na área de informática.

O advogado explicou também que Alisson não era responsável pelo serviço de câmeras, mas sim da área de informática na instituição de ensino e teria ido ao colégio a pedido de dois funcionários, que solicitaram um backup das imagens.

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Nota do colégio

O colégio Nossa Senhora Auxiliadora se manifestou através de nota, dizendo que as declarações apresentadas pelo advogado do ex-prestador de serviço da unidade escolar e confirmadas pela Justiça corroboram com informações anteriormente fornecida pela instituição, que apontam que foram disponibilizadas todas as imagens registradas pelo circuito interno de segurança do colégio no dia 10 de dezembro de 2015. Ainda segundo a nota, as declarações também reforçam o posicionamento assumido pelo colégio de estrita colaboração para elucidação do Caso Beatriz.

*Com informações da Rádio Jornal