Movimento

Greve de caminhoneiros: apesar de ameaça, ainda não há registro em PE

A ameaça de mobilização dos caminhoneiros começou a circular em grupos de WhatsApp

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 16/12/2019 às 9:20
Acervo/JC Imagem
FOTO: Acervo/JC Imagem

Rumores de que uma nova paralisação nacional de caminhoneiros pode ser deflagrada nesta segunda-feira (16), estão circulando. No entanto, ainda não há sinal de que o movimento aconteça, em Pernambuco. Não há registros de piquetes, nem obstrução rodovias federais, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A mobilização começou a circular em grupos de WhatsApp, nas últimas semanas, assim como em 2018, quando durou 11 dias. Apoiado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o movimento está dividido em relação a uma nova greve.

No dia 8 de dezembro de 2019, uma das lideranças dos caminhoneiros autônomos, Marconi França, afirmou que a categoria iria realizar uma paralisação nesta segunda (16).

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Entre as pautas da mobilização, está a publicação do novo Código Identificador da Operação de Transportes (Ciot), ferramenta que vai ajudar a fiscalizar e punir empresas que têm contratado caminhoneiros com preços abaixo do mínimo estabelecido na tabela do frete. De acordo com a categoria, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se comprometeu a publicar o Ciot na terça-feira (17).

Piso do frete

Outra reivindicação é o reajuste do piso mínimo do frete, o que está previsto para ser feito em 20 de janeiro do ano que vem. A expectativa é que esse aumento fique entre 14% e 18%. Outras negociações estão em andamento ainda para tratar do preço do diesel.