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Cientistas chineses suspeitam que pangolim, animal em extinção, é transmissor do coronavírus

O morcego pode ser o reservatório do vírus, mas precisa de um hospedeiro para atingir o ser humano

Com informações da AFP
Com informações da AFP
Publicado em 07/02/2020 às 15:35
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FOTO: Reprodução

A epidemia de coronavírus que já matou mais de 600 pessoas na China e gerou uma grande repercussão em todo o mundo, desde o ano passado, pode ter um animal-chave na transmissão da doença. De acordo com pesquisadores da Universidade de Agricultura do sul da China, o pangolim é o possível hospedeiro intermediário do vírus.

De acordo com o estudo, 1.000 amostras de animais selvagens foram analisadas e que 99% dos genomas (sequência completa de DNA) no pangolim são iguais aos dos pacientes com coronavírus.

O novo vírus apareceu em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, onde muitos animais vivos são comercializados, incluindo animais selvagens. A pesquisa da Universidade de Agricultura do sul da China informou que o vírus do morcego precisa passar por outra espécie para se adaptar ao homem.

Pangolim

É um animal pequeno, mamífero e conhecido por suas escamas e por estar ameaçado de extinção. A carne do animal é apreciada por chineses e vietnamitas, Já as escamas, ossos e órgãos, são usados na medicina tradicional asiática.