A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) começou a testar a vacina BCG, usada contra a tuberculose, para prevenir as pessoas contra a Covid-19.
Em entrevista ao Por Dentro com Cardinot, nesta terça-feira (06), a Dra. Margareth Dalcolmo, uma das coordenadoras dessa pesquisa, explicou a ação da vacina BCG no corpo para combater o coronavírus.
Ela explica o estudo que esclarece se a vacina BCG aplicada em profissionais de saúde expostos à covid-19 pode impedir que a pessoa tenha a covid-19.
"Nós sabemos que a ação protetora dela não é tão alta como a vacina da influenza. Nós esperamos que a BCG, se ela realmente encontrar um resultado positivo, ela possa ser útil na previsão da covid-19", explicou.
De acordo com a Dra. Margareth Dalcolmo, serão vacinados mil profissionais de saúde no Brasil. Ela também explicou que a BCG é "uma vacina que confere uma ação imunológica muito variada" e que os efeitos colaterais são raros.
"Nós vamos colher sangue de todos os voluntários. Serão feitos paralelamente aplicação da vacina e segmentos de eventuais efeitos colaterais, o que é muito pouco provável, pois a vacina BCG raramente causa efeito colateral. Temos tudo em observação, como deve ser toda a vacina, por um período de 12 meses", afirmou a Margareth.