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Prorrogação do Auxílio emergencial: veja o que está sendo dito após retorno e mudanças no Congresso Nacional

Confira o que está sendo dito pelos líderes do Governo Federal, Senado e Câmara dos Deputados, a respeito do auxílio emergencial

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 04/02/2021 às 11:19 | Atualizado em 22/02/2023 às 14:40
Bruno Campos/ JC Imagem
FOTO: Bruno Campos/ JC Imagem

Projetos que auxiliem no enfrentamento à pandemia do coronavírus, além de reformas estruturais, devem ser as prioridades do Congresso Nacional, em 2021.

Na análise de líderes partidários, há uma urgência no estabelecimento de uma agenda econômica para estimular o crescimento do país.

Nessa quarta-feira (3), o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), cobrou a criação de um novo auxílio emergencial para socorrer os mais de 15 milhões de desempregados atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Ele incluiu o auxílio emergencial entre as prioridades dos partidos de oposição, ressaltando que há opções, como a ampliação do Bolsa Família ou a implantação de um programa de renda básica.

“Do nosso lado, nós queremos dar uma prioridade à questão da vacinação, medidas sanitárias, medidas sociais como a volta do auxílio emergencial e questões econômicas, principalmente a reforma tributária”

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), aposta no início dos trabalhos da Comissão Mista Orçamentária em fevereiro, e acredita que isso só deve ocorrer ao longo dos próximos 15 dias. Segundo ele, a solução para o auxílio emergencial "cabe no Orçamento" de 2021.

Novo auxílio emergencial

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é preciso haver negociação entre o Congresso e a equipe econômica na busca de medidas que combinem a ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade, como auxílio emergencial, com o equilíbrio fiscal.

"Estamos estabelecendo, junto ao nosso colégio de líderes e à equipe econômica do Governo Federal, um caminho para compatibilizar o auxílio governamental aos mais carentes, que ainda é absolutamente necessário neste momento, com os princípios que norteiam a responsabilidade fiscal", afirmou.

Arthur Lira, novo presidente da Câmara dos Deputados, destacou que o auxílio emergencial, aprovado no final de março de 2020, logo após o primeiro caso da doença no Brasil, permitiu a sobrevivência de milhares de famílias e deu fôlego à economia.

Ainda que não tenha sido tão explícito quanto alguns colegas, Lira falou em trabalhar para garantir “amparo aos mais vulneráveis”.

"Podemos unir esforços com o Senado, o Judiciário, o Executivo e todas as instancias que puderem ajudar a fazer o que estiver ao nosso alcance para facilitar a oferta de vacina e o amparo dos vulneráveis nesse momento dramático", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro segue citando o auxílio emergencial, falando sobre o enfrentamento da pandemia de Covid-19, em 2020, mas não fala em uma nova edição do benefício.

“Vários procedimentos e políticas públicas foram criadas, como o auxilio emergencial, para ajudar a população mais vulnerável. Mais de 10 milhões de empregos foram preservados com o programa de proteção ao emprego, e a Lei Aldir Blanc socorreu o setor de cultura”, afirmou.