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Covid-19: Pernambuco recebe lote de vacinas da Pfizer e Astrazeneca; saiba as pessoas e cidades beneficiadas

Ao todo, foram entregues 17.550 doses da Pfizer, além de mais 267.250 unidades da Astrazeneca/Fiocruz

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 03/05/2021 às 18:34
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

O primeiro lote de vacinas contra a covid-19 produzidas pela Pfizer/BioNTech foram entregues a Pernambuco nesta segunda-feira (03). As 17.550 doses recebidas serão destinadas às cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recife, de acordo com o acordo entre Ministério da Saúde, Governo do Estado e municípios. As pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades serão beneficiadas com o lote da vacina contra a covid-19.

“Sabemos que ainda há muito o que fazer para garantir a vacinação de todos os pernambucanos, mas estamos nos empenhando, fazendo um esforço diário junto ao governo federal para garantir mais doses. De toda forma, a partir de agora temos uma terceira vacina no Estado, que vai contribuir para ampliar os grupos prioritários”, afirmou o governador Paulo Câmara.

Com essa nova remessa, Pernambuco totaliza 2.930.080 de doses de vacinas contra a covid-19 recebidas, sendo 1.789.560 da Coronavac/Butantan, 1.122.970 da Astrazeneca/Fiocruz e 17.550 da Pfizer/BioNTech.

Astrazeneca/Fiocruz

Também foram entregues hoje mais 267.250 unidades da vacina Astrazeneca/Fiocruz, que serão destinadas às primeiras doses para idosos entre 60 e 64 anos de idade, trabalhadores das forças de segurança e pessoas com comorbidades, e que serão encaminhadas às Gerências Regionais de Saúde (Geres) nesta terça-feira (04).

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“Todas as especificidades serão respeitadas, assim como vem sendo feito com os outros fabricantes”, garantiu o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Orientação sobre as doses

De acordo com a superintendente de Imunização da SES-PE, Ana Catarina de Melo, uma nova nota técnica do Ministério da Saúde estabelece que a segunda dose da Pfizer/BioNTech deverá ser aplicada três meses após a primeira, da mesma forma como acontece com a vacina da Astrazeneca/Fiocruz. A nova orientação para todos os Estados ocorreu após análise do comitê técnico do ministério.