Educação

Aulas presenciais: Representante dos professores da rede pública explica motivos para greve em Pernambuco

Os professores da rede pública de Pernambuco são contra o retorno das aulas presenciais e decretaram estado de greve

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 25/09/2020 às 19:34
Felipe Ribeiro/ JC Imagem
FOTO: Felipe Ribeiro/ JC Imagem

Depois de muita polêmica, o Governo de Pernambuco liberou o retorno das aulas presenciais, inicialmente para alunos do 3º do ensino médio, a partir do dia 06 de outubro, mas os professores da rede estadual decretaram estado de greve, alegando que não há condições de voltar às aulas presenciais. Além disso, os professores da rede privada vão fazer uma assembléia para definir se retornam as atividades na data estabelecida ou não. Com cruzes e faixas, a categoria protestou contra a reabertura das escolas e retomada das aulas presenciais.

>>>>Estudantes, pais e profissionais da Educação estão ansiosos e preocupados com o retorno das aulas presenciais

Em entrevista à TV Jornal, a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Valéria Silva, criticou a decisão do governo, em relação às aulas presenciais, e informou que a situação do novo coronavírus no Estado ainda é preocupante sobre o novo coronavírus.

‘’Ainda corremos riscos (de contaminação do novo coronavírus). Estou falando da comunidade escolar envolvida no retorno das escolas. Reconhecemos que houve uma queda nos números de infectados, mas ainda é preocupante. Varia autoridades sanitárias têm colocado que há risco neste retorno. Nós estamos nos baseando nisso’’, afirmou.

Greve dos professores

A vice-presidente da Sintepe revelou que na próxima segunda-feira (28), haverá uma reunião do Sindicato com o secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, para debater sobre o retorno das aulas presenciais no Estado. ‘’Não é porque não queremos trabalhar. Nossos companheiros e companheiras têm trabalhado muito em casa, um trabalho que o povo não estava acostumado, que é o trabalho remoto. Os professores estão trabalhando mais do que se estivesse na escola. Por isso, aprovamos o estado de greve’’, completou Valéria Silva.

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