A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou, por unanimidade, o recurso da defesa do comerciante Edvan Luiz da Silva, 32 anos, acusado de estupro e homicídio quadruplamente qualificado da fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena, de 28 anos. Os três desembargadores não aceitaram os argumentos e decidiram que o acusado deve mesmo ir a júri popular, além de manterem a prisão preventiva. As informações são do Ronda JC.

Após o encerramento das audiências de instrução e julgamento, a Justiça já havia decidido, no final de setembro deste ano, em primeira instância, que Edvan iria a júri popular. A defesa, no entanto, recorreu em segunda instância. Diante da nova negativa, os advogados do acusado ainda podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

A data do júri popular do comerciante só será definida após o fim do prazo de todos os recursos. Atualmente, ele cumpre prisão preventiva no Presídio de Igarassu.

Prisão

O comerciante Edvan Luiz da Silva, que era vizinho da vítima, está preso desde 5 de abril, dia em que o crime foi registrado no apartamento da fisioterapeuta Mirella Sena, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na ocasião, o acusado negou, mas provas colhidas pela polícia e laudos de perícias comprovaram os crimes. Para a polícia, crime foi premeditado.

Entre as provas, apontadas em um laudo confeccionado por um médico legista do Instituto de Medicina Legal (IML), foram identificadas lesões espalhadas pelo corpo de Edvan Luiz da Silva. As marcas demonstram que houve luta corporal entre vítima e assassino. A fisioterapeuta tentou se defender, resistiu até o fim, para não ser abusada sexualmente.