Operação Cravada

Operação da Polícia Federal impede licitação criminosa do PCC

Os criminosos ligados a facção utilizavam contas criminosas para movimentar o dinheiro que seria usado para drogas e armas

ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
Publicado em 07/08/2019 às 16:59
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Uma operação liderada pela Polícia Federal de Curitiba, no Estado do Paraná desarticulou o núcleo financeiro do primeiro comando da capital (PCC). A operação cravada, como foi chamada serviu para identificar e intervir no esquema criminoso montado pelos bandidos.

Eles utilizavam contas bancárias para movimentar o dinheiro do crime, a organização criminosa agia em seis estados brasileiros, entre eles, Pernambuco. Foi em Caruaru, no Agreste do Estado, na casa de uma suspeita que a Polícia Federal apreendeu um celular e três agendas com números de contas bancárias. Segundo a PF a mulher possivelmente teria ligação e participação no repasse desse dinheiro para as contas.

Em um mês a Polícia Federal detectou que em média 1 milhão de reais havia circulado só nas contas captadas durante a operação, um dinheiro que seria utilizado na compra de drogas e armamento. O porta-voz da Polícia Federal, acredita que com a desarticulação das contas e bloqueios o 1 comando da capital (PCC) recebeu um duro golpe por parte da Polícia Federal e dos outros órgãos que participaram da operação.

Operação Carta Marcada: Polícia Civil intervém em fraudes e licitações criminosas

A Secretaria de Defesa Social, através da Polícia Civil de Pernambuco, no âmbito do pacto pela vida, promoveu na manhã desta quarta-feira (07), a 66ª operação de repressão qualificada do ano, denominada "carta marcada", vinculada ao Draco - Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado da Diresp - Diretoria Integrada Especializada.

A investigação começou em dezembro de 2018, com objetivo de prender integrantes de organizações criminosas, voltada para a prática dos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, lavagem de dinheiro.

Durante a operação, nove mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos e onze mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo MM Juíz da Vara Criminal da Comarca de Gameleira.

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