Operação

Polícia Federal realiza operação em empresas clandestinas de segurança privada

De acordo com a corporação, serviços clandestinos de segurança foram encerrados em diversos estabelecimentos

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 30/09/2019 às 14:56
Reprodução/Google Street View
FOTO: Reprodução/Google Street View

A Polícia Federal deflagrou a operação 'Segurança Legal lV' na última quinta (26) e sexta (27), ações para combater atividades nas empresas clandestinas de segurança privada em todo o país. Em Pernambuco, os alvos foram as empresas no Recife, Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e de Garanhuns, no Agreste pernambucano. Segundo a polícia, foram encontradas várias irregularidades nos locais que foram alvos das investigações. Os detalhes foram divulgados nesta segunda-feira (30). A corporação disse ainda que serviços clandestinos de segurança foram encerrados em diversos estabelecimentos e materiais típicos de segurança pública foram apreendidos.

Garanhuns

Em Garanhuns, a PF prendeu em flagrante um homem que atuava irregularmente como vigilante por porte ilegal de arma de fogo, que foi apreendida pelos policiais. Além disso, dois postos de vigilância clandestinos, um em uma escola, outro em uma farmácia, foram desativados na cidade.

Recife

No Recife, a polícia cancelou o registro de uma empresa.

Paulista

Em Paulista, os policiais notificaram o encerramento de atividades de duas empresas. Em todo Brasil, ao menos 318 empresas de segurança e estabelecimentos foram fiscalizados pela PF.

'Segurança Legal lV'

A operação "Segurança Legal IV" visa também coibir o porte ilegal de arma de fogo e a repressão de outros crimes.

Autorização da PF

Ainda segundo a polícia, um erro muito comum da população é acreditar que só a segurança armada necessita de autorização federal. Mas, a corporação ainda explica que a lei não faz tal distinção, e toda atividade de segurança privada, seja armada ou desarmada, necessita de autorização da instituição.

Ainda que atuando na atividade desarmada, os vigilantes, para exercerem a profissão, precisam se capacitar através de um curso de formação, além de fazer um curso de reciclagem a cada dois anos, tudo sob fiscalização da PF.

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