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Coronavírus: Presidente do Tribunal de Contas detalha irregularidades na compra de respiradores feita pela Prefeitura do Recife

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurou que os respiradores estavam sem uso há cerca de um mês

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 26/05/2020 às 17:14
BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM
FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM

Após o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) apurar que os respiradores comprados pela Prefeitura do Recife, para os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), estavam sem uso há cerca de um mês, o presidente do TCE, Dirceu Rodolfo, explicou as irregularidades e se os aparelhos de saúde serão destinados para os pacientes com coronavírus, em entrevista nesta sexta-feira (26) ao Por Dentro com Cardinot.

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O caso vai ser investigado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) junto com outras dispensas emergências realizadas pela prefeitura da capital pernambucana.

Investigação individual negada

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) já havia negado o pedido para investigação individual da compra de 500 respiradores. De acordo com o TCE, o pedido foi negado por já existir uma investigação no tribunal que abrange 135 dispensas emergenciais realizadas pela prefeitura, incluindo essa compra dos 500 respiradores.

MPCO também faz denúncia

Um relatório do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MCPO) também apontou possíveis irregularidades na compra dos 500 respiradores para tratamento de pacientes com o novo coronavírus. De acordo com o MPCO, os contratos foram no valor de R$ 11,5 milhões e fazem parte do plano de combate à covid-19, que permite a contratação de empresas sem licitação, segundo a Lei 13.979/2020.

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