Pandemia do novo coronavírus

Em alusão às mortes pelo coronavírus, Praia de Boa Viagem amanhece repleta de cruzes

Cruzes de madeira foram colocadas na orla de Boa Viagem pelas mais de 60 mil mortes causadas pelo coronavírus

Agência Brasil e TV Jornal
Agência Brasil e TV Jornal
Publicado em 02/07/2020 às 10:30
Bruno Campos - JC Imagem
FOTO: Bruno Campos - JC Imagem

A Praia de Boa Viagem, um dos principais cartões postais da Zona Sul do Recife, amanheceu, nesta quinta-feira (02), repleta de cruzes de madeira. O ato é um protesto por causa da morte de 60 mil brasileiros, vítimas do novo coronavírus.

O grupo Recife Ativista, que organizou o protesto, colocou 120 cruzes de madeira colocadas na areia da praia. Eles também critica as ações do governo do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia do novo coronavírus.

Coronavírus em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (1º de julho), 847 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 705 (83%) são casos leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou já curados.

Outros 142 (17%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Agora, Pernambuco totaliza 59.705 casos já confirmados, sendo 19.638 graves e 40.067 leves. Também foram confirmados 65 óbitos, ocorridos desde o dia 13 de abril. Com isso, o Estado totaliza 4.894 mortes pela doença.

Coronavírus no Brasil

Agência Brasil

Segundo atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nessa quarta-feira (1º), 60.632 pessoas morreram, em decorrência da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Em 24 horas, 1.038 pessoas perderam a vida, por conta da covid-19. Ainda há 3.931 óbitos em investigação.

Contudo, na avaliação do Ministério da Saúde, o país atingiu um platô, quando a curva do número de mortes entra em um momento de estabilização. Nas últimas semanas, o total de novos óbitos vêm oscilando.

“A curva de novos casos vai numa inclinação e a curva dos óbitos tem se mantido”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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