OPERAÇÃO ANOSMIA

Operação cumpre mandados em empresas de produtos hospitalares no Recife

A operação foi deflagrada nesta terça-feira (7)

Bruno Campos / JC Imagem
FOTO: Bruno Campos / JC Imagem

Uma nova operação da Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em empresas de produtos hospitalares, além de outros endereços, na manhã desta terça-feira (7). Policiais do Departamento de Repressão ao crime Organizado (Draco) saíram para cumprir os mandados de busca e apreensão no Recife. A operação que foi batizada de Anosmia, que é a perda ou diminuição de olfato, sintoma muito comum na covid-19, apura supostas irregularidades em dois processos de compra da Prefeitura do Recife junto a uma empresa de medicamentos.

Na sede da empresa de produtos hospitalares, que fica no bairro da Madalena, na Zona Norte da cidade, documentos, mídias eletrônicas e computadores foram apreendidos.

Mandados também foram cumpridos em outra empresa do mesmo ramo, localizada no bairro Zumbi, e na casa de uma nutricionista, que assina para uma dessas empresas, na Linha do Tiro, no Recife.

Investigações

As investigações são da delegacia e repressão ao crime de ordem tributária.

Confira na reportagem

Também teve alvo em Boa Viagem e na sede da secretaria de saúde do Recife, que fica no prédio da prefeitura, Diferente dos policiais que participaram da operação, a equipe, que foi até a prefeitura estava em uniforme, completamente descaracterizada. Lá foram apreendidos, apenas documentos.

Operação Anosmia

Os policiais do Draco não foram autorizados a dar entrevista. Ela foi batizada de anosmia, que é a perda ou diminuição de olfato, sintoma muito comum na covid-19.

Nota

A Prefeitura do Recife informa que uma equipe da Delegacia de Combate ao Crime Contra a Ordem Tributária (DECOT) esteve hoje na Secretaria Municipal de Saúde para fazer a busca de dois processos de compra a uma empresa de medicamentos. A DECOT investiga crimes tributários, como a sonegação de impostos, que só podem ser cometidos por empresas privadas. Assim, não é a Secretaria de Saúde que está sendo investigada. Os dois processos de compra já haviam sido encaminhados por iniciativa da própria Secretaria para o TCE-PE, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.

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