A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), a operação Caixa Preta que mira grupo suspeito de cometer os crimes de homicídio, tráfico de drogas e estelionato. Esta é a 35ª operação de Repressão Qualificada neste ano, sob a investigação da delegada Larissa Melo.
Ao todo, foram 11 mandados de prisão. Cinco deles para alvos de Pernambuco. Desses, três contra detentos do Sistema Prisional. Os mandados são cumpridos em Olinda e Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nas cidades de Hortolândia, Campinas e Castilho, em São Paulo.
De acordo com a polícia, as investigações se iniciaram quase um ano, depois da morte da comissária de bordo, Dinorah Cristina da Silva, de 35 anos, em Maranguape 2, Paulista. A vítima foi morta por dois homens, que invadiram a casa dela de madrugada e efetuaram tiros, enquanto dormia ela com a filha, uma bebê de 8 meses.
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Investigações
Durante as investigações desse crime que aconteceu no dia 24 de outubro, que a polícia descobriu que os envolvidos na morte da comissária também teriam praticado tráfico de drogas e crimes de estelionato em cidades de São Paulo.
Peça importante
Uma mulher que foi presa no bairro de Torres Galvão que é apontada como peça importante na morte da comissária de bordo, negou conhecer a vítima. Na época, a família da comissária afirmava que o mandante do crime era o ex-companheiro de Dinorah. Um co-piloto, que não queria a gravidez e teria até sugerido um aborto. Ele foi preso no Estado de São Paulo hoje durante a operação.
Operação
Durante a operação, trabalham 40 policiais civis dos estados de Pernambuco e São Paulo, entre delegados, agentes e escrivães. A operação é coordenada pela Diretoria Integrada Especializada.