Violência contra a mulher

Cresce número de MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA protegidas por MONITORAMENTO ELETRÔNICO em PERNAMBUCO

De acordo com a secretaria da Mulher, 281 mulheres passaram a usar o equipamento de segurança nesse período de pandemia

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 06/11/2020 às 13:30 | Atualizado em 13/06/2023 às 8:45
 Foto: Pixabay
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O número de mulheres vítimas da violência protegidas por monitoramento eletrônico cresce 11% em Pernambuco, em comparação com o ano passado. O registro é de um levantamento feito pela Secretaria da Mulher do Estado.

De acordo com a secretaria, 281 mulheres passaram a usar o equipamento de segurança nesse período de pandemia devido aos agressores terem sido liberados do sistema prisional.

Dados de violência contra a mulher

Os dados foram computados entre os meses de janeiro e setembro e comparados ao mesmo período do ano passado.

Esse tipo de monitoramento ocorre quando o agressor e a vítima, utilizam 24 horas, o GPS que fiscaliza a aproximação entre os dois.

Mas enquanto algumas mulheres estão sendo monitoradas, outras que também foram vítimas de violências doméstica e familiar, deixaram de denunciar os agressores esse ano por conta do isolamento social.

Sem sair de casa elas ficaram caladas. Segundo a Secretaria da Mulher, a queda no número de boletins de ocorrência foi de 5,44% comparada ao mesmo período de 2019.

Ainda segundo a secretaria, desde o início deste ano foram registrados mais de trinta mil boletins de ocorrência. Enquanto no ano anterior, foram feitas 29.558 denúncias.

Queda no número de denúncias

Mas essa queda não representa uma redução no número de vítimas aqui no Estado. Mas, sim, que as denúncias mesmo por meio remoto através da delegacia interativa deixaram de ser feitas.

Boletim de ocorrência

A delegada e gestora do Departamento de Polícia da Mulher, Julieta Japiassu, ressalta a importância do boletim de ocorrência, da medida protetiva e do monitoramento eletrônico.

Denúncia de violência contra a mulher

As vítimas podem procurar a delegacia mais próxima sendo ou não especializada em crimes contra a mulher. Após a denúncia serão solicitadas a medida protetiva e o monitoramento eletrônico.

O registro também pode ser feito pelo número 180 disponibilizado pelo Governo Federal.

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