OPERAÇÃO

Operação da Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra suspeitos de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Pernambuco

Ao todo, 80 policiais civis e 10 auditores fiscais da Secretaria da Fazenda foram às ruas cumprir 12 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 10/06/2021 às 10:50 | Atualizado em 01/08/2022 às 16:45
Bruno Campos/TV Jornal
FOTO: Bruno Campos/TV Jornal

Nesta quinta-feira (10), uma operação da Polícia Civil de Pernambuco prendeu cinco pessoas e apreendeu mais de uma tonelada de produtos falsificados, no Recife. A operação, batizada de "Downhill", foi deflagrada em cidades da Região Metropolitana do Recife e no Interior de Pernambuco.

Ao todo, 80 policiais civis e 10 auditores fiscais da Secretaria da Fazenda foram às ruas cumprir 12 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Camaragibe.

De acordo com uma nota enviada pela Polícia Civil, as investigações, que culminaram na operação, começaram em junho do ano passado. Os alvos vão responder pelos crimes de sonegação de fiscal, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ainda segundo a Polícia Civil, os investigados tinham relações com empresas de bicicletas, por isso o nome da operação é "Downhill", uma modalidade ciclística.

GOE

Os presos foram levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Computadores e documentos também foram apreendidos.

Operacional

A Operação está vinculada à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP), sob o comando da titular da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DECCOT), Priscilla Von Sohsten, e do adjunto, Raul Junges. A DECCOT integra o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

Participam do cumprimento dos mandados 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães e 10 auditores fiscais da Secretaria da Fazenda.

A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) também prestou suporte na investigação, além do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB/DINTEL), o Laboratório de Auditoria Digital (LAUD/SEFAZ) e a própria Secretaria da Fazenda (SEFAZ).

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