Ato pela educação

Em protesto no Recife, Túlio Gadêlha diz que governo está desorientado

Além da educação, o deputado falou da Reforma da Previdência: "Não combate privilégios. Na prática, estão tirando direitos de população menos favorecida”

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 31/05/2019 às 8:50
Foto: Diego Medeiros/Divulgação
FOTO: Foto: Diego Medeiros/Divulgação

Em protesto contra a política para a educação do governo Jair Bolsonaro, nessa quinta-feira (30), o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) criticou a atual gestão . “O governo está completamente desorientado, não tem um projeto, não apresentou uma meta estatística. Ou seja, a população começa a tomar consciência de quem realmente elegeu”, afirmou o parlamentar.

A manifestação no Recife começou na Rua da Aurora, no centro da cidade, por volta das 15h. As principais reclamações nos cartazes e discursos políticos eram sobre a educação e contra a reforma da Previdência. De cima de um carro de som, o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB), aliado do governador Paulo Câmara (PSB), pediu vaias a Bolsonaro.

“O dia 30 é marcado muito mais pela forma como o Estado vê a educação, querendo criar dentro do ambiente acadêmico um sentimento policialesco”, afirmou Túlio Gadêlha. “É muito importante a nossa mobilização para mostrar que a gente não vai ficar de braços cruzados diante de tantos desmandos do governo e principalmente para pautar o que é preciso na educação”.

Manifestação anterior

Gadêlha comparou o protesto ao que foi realizado no último dia 15, contra os cortes de 30% nas verbas discricionárias – as que não são obrigatórias e servem para custear serviços como os de limpeza e segurança. O governo anunciou, uma semana após as manifestações, que iria liberar usar R$ 1,58 bilhão de reserva para reduzir o contingenciamento, mantendo o bloqueio em R$ 5,839 bilhões.

Reforma da Previdência

O deputado também criticou a reforma da Previdência. “A gente precisa despertar consciências esclarecidas. Essa reforma da Previdência não combate privilégios. O governo tem pregado essa tese e, se você observar na prática, estão tirando direitos de uma população menos favorecida”, disse o parlamentar.