Violência contra a mulher

Casos de violência contra a mulher sobem 11%, em relação ao ano passado

De acordo com a mulher que deu nome a lei, o suporte das delegacias de proteção à mulher deveriam ser reforçados a fim de evitar mais ocorrências

ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
ISABEL CRISTINA ARAUJO DO NASCIMENTO
Publicado em 09/08/2019 às 17:40
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

A lei Maria da Penha completa 13 anos essa semana.E os índices de agressão ainda continuam altos. Só no primeiro semestre deste ano houve um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Se tratando de violência doméstica e familiar são quase 36 mil casos registrados, assim como 3 mil casos de feminicídio e quase 2 mil de violência moral.

O caso Elaine Caparroz, agredida no início do ano, no Rio de Janeiro, pelo então namorado, o lutador de artes marciais Vinícius Bezerra, chocou todo país. Ela ainda trás no corpo as marcas da agressão sofrida. Segundo ela o companheiro não parecia ser a pessoa que demonstrou quando a agrediu dentro de casa. Entretanto isso não impediu que mais casos acontecessem.

Em todo o brasil a cada dois minutos uma mulher consegue na justiça medida protetiva para se proteger contra agressores, essa é uma das conquistas da lei Maria da Penha. A mulher que deu nome a lei, ficou paraplégica depois de ser vítima de duas tentativas de feminicídio, ela expressa sua preocupação referente a carga horária das delegacias, que em alguns casos só funcionam até as sextas-feiras.

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