Uma família denunciou que o corpo de um parente foi trocado durante a liberação no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Segundo a denúncia, os familiares tentam enterrar o corpo do pedreiro Cristiano Alves de Lemos, de 29 anos, desde o último domingo (18). Além disso, contaram que durante o velório descobriram que o corpo não era dele.
A vítima foi assassinada a facadas no último sábado (17), em Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com Ieda da Costa, tia do pedreiro, os funcionários do IML teriam trocado corpo do sobrinho dela e liberado o cadáver errado.
Os familiares fizeram um novo reconhecimento do corpo no Instituto, mas, até essa quarta-feira (21), não tinham conseguido enterrar o pedreiro. Desta vez, segundo eles, por falta de vaga no Cemitério de Santo Amaro.
Resposta
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que o corpo de Cristiano Alves de Lemos deu entrada no IML, no último domingo (18), sem documentos. Eles informaram ainda que a família do rapaz só procurou o Instituto na terça-feira (20) para fazer a identificação do corpo.
Segundo as normas de segurança do IML foi necessário realizar um procedimento papiloscópico para confirmar a identificação do corpo. Por esse motivo, o corpo só foi liberado na tarde dessa quarta-feira.
Já a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) disse que a família deve ir ao Cemitério de Santo Amaro com as informações necessárias para a solicitação de sepultamento no local. Eles disseram ainda que não há perda de vaga, mas há uma capacidade máxima de sepultamentos por dia no cemitério, e por esse motivo orientam a procurar a administração do local durante a manhã.
