investigação

Caso Lázaro Barbosa: Relembre momentos dramáticos da tentativa de capturar o ''serial killer de Brasília''

O ''serial killer de Brasília'', Lázaro Barbosa, é acusado de matar quatro pessoas da mesma família no Distrito Federal

TV Jornal
TV Jornal
Publicado em 22/06/2021 às 18:00 | Atualizado em 11/06/2022 às 23:40
Reprodução/ Internet
FOTO: Reprodução/ Internet

Com informações do UOL e da BBC News.

A busca por Lázaro Barbosa, conhecido como o ''serial killer de Brasília'', já dura vários dias. A operação que tenta prender o acusado de matar quatro pessoas da mesma família em Ceilândia (DF) em 9 de junho, envolve policiais civis, militares e federais, além do auxílio de cães farejadores e aeronaves.

Ao longo das fugas, Lázaro Barbosa fez reféns e baleou pessoas, de acordo com a polícia.

A BBC News Brasil listou quatro momentos dramáticos da perseguição ao ''serial killer do Brasília''.

1. Incêndio em residências

De acordo com a Polícia Militar de Goiás, Lázaro Barbosa passou a tarde bebendo em uma chácara no dia 12 de junho, onde teria mantido um caseiro refém.

Em seguida, ainda segundo a polícia, ele invadiu outra chácara, baleou três homens e roubou armas de fogo, antes de ter incendiado uma casa e trocado tiros com a polícia ao fugir para a mata.

> Saiba quais animais Lázaro Barbosa pode ter abatido e comido durante fuga na mata

2. Roubo de carro

Lázaro Barbosa entrou em mais uma chácara, onde teria exigido que moradores cozinhassem para ele. Depois, ele fugiu com cerca de R$ 200, roupas e celulares.

Mais tarde, segundo os policiais, Lázaro Barbosa invadiu uma casa em Ceilândia, amarrou um morador e roubou um carro e fugiu para o município de Cocalzinho. Um investigador disse que o ''serial killer de Brasília'' ateou fogo ao veículo na rodovia BR-070 e teve a ajuda de um colega.

> Melhor amigo de Lázaro Barbosa concede entrevista: 'Ele tem artimanha'; confira

3. Policiais baleados

No dia 15 de junho, os investigadores informaram que a polícia se aproximou de uma chácara onde Lázaro Barbosa fez três pessoas reféns.

Na região, houve troca de tiros e um policial foi atingido de raspão e levado de helicóptero a um hospital. Ele já foi liberado e passa bem. A família foi resgatada em segurança.

>Vídeo antigo mostra Lázaro Barbosa agradecendo ao ganhar bicicleta: 'Que Deus abençoe vocês'

4. Buscas em terreiros e deputada com fuzil

A polícia entraram em terreiros em Águas Lindas, Girassol, Cocalzinho e Edilândia, em 19 de junho.

A Secretaria de Segurança de Goiás afirmou que estava "trabalhando com um único propósito: garantir a paz à população da região e capturar Lázaro Barbosa, nos limites da legalidade", após sacerdotes de terreiros afro-brasileiros divulgarem uma nota afirmando terem sofrido abordagens truculentas da polícia durante as buscas por Lázaro Barbosa.

>>>Defesa de Lázaro Barbosa se manifesta e pede proteção física e mental caso ele seja preso; veja o que diz documento

No mesmo dia, a deputada federal Magda Mofatto (PL-GO) publicou nas redes sociais um vídeo onde aparecia com um fuzil dentro de um helicóptero e prometia capturar Lázaro Barbosa.

Tortura

A Defensoria Pública destaca no pedido à VEP “que a tortura, bem como a violência física ou psicológica direcionada a qualquer ser humano são consideradas práticas ilícitas vedadas pelo ordenamento jurídico pátrio e pelos tratados internacionais que o Brasil se comprometeu perante os sistemas global e interamericano”.

> Polícia acha carta dentro de esconderijo de Lázaro Barbosa, o serial killer de Brasília; leia o documento

> Lázaro Barbosa: Polícia encontra vela com nome do 'Serial Killer de Brasília' e rã desossada; veja imagens

Ainda de acordo com Metrópoles, a defesa requereu, ainda, que seja conferida a proteção de Lázaro “em face de ataques midiáticos e dos pedidos de “entrevistas exclusivas” ou outro tipo de promoção que o exponha ainda mais quando houver a recaptura, pois estamos vivenciando um sensacionalismo exacerbado nas buscas pelo apenado, com inúmeras comparações do caso com os filmes de ação e com a proliferação de “memes” nas redes sociais criados pelos usuários que acompanham atuação dos agentes públicos”, pede a defensoria.