IMUNIZAÇÃO

Anvisa autoriza estudo clínico de nova vacina contra covid-19; saiba detalhes

O estudo será realizado no Brasil, na Índia e nos Estados Unidos com a participação de 90 voluntários, de 18 a 55 anos

TV Jornal
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Publicado em 26/08/2021 às 16:45 | Atualizado em 06/04/2022 às 20:50
Bruno Campos/JC Imagem
FOTO: Bruno Campos/JC Imagem

Com informações da Agência Brasil.

Um novo estudo clínico foi autorizado com o objetivo de desenvolver uma nova vacina contra o novo coronarívus. A pesquisa está na fase 1, onde se analisa a eficácia e segurança em um grupo menor de voluntários. 

A autorização foi dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O projeto é conduzido por um consórcio formado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) e pelas empresas HDT Bio Corp, dos Estados Unidos, e Gennova Biopharmaceuticals, da Índia.

O estudo será realizado no Brasil, na Índia e nos Estados Unidos com a participação de 90 voluntários, de 18 a 55 anos. Parte das pessoas receberá duas doses em um intervalo menor, de 29 dias. Já outra parte terá aplicação em um período maior entre cada dose, de 57 dias.

O teste no Brasil será realizado no Hospital da Bahia, localizado em Salvador. Caso o desenvolvimento avance, a participação brasileira envolve a transferência de tecnologia, que seria realizada por meio do Centro Universitário Senai Cimatec, localizado na Bahia.

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Ensaio clínico

Este é o 13º ensaio clínico autorizado pela Anvisa. Ontem (25), a agência autorizou um estudo em fase 3 a ser realizado pela indústria de biotecnologia Innovio Pharmaceuticals, com sede nos Estados Unidos.

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Qual a diferença entre terceira dose e dose de reforço das vacinas contra a covid-19?

A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma, mas uma atualização feita a partir das novas variantes em circulação do SARS-CoV-2, como acontece todo ano com a vacina da gripe, atualizada com as novas mutações do vírus.

No Brasil, as variantes delta (B.1.617.2, indiana), gama (P.1, amazônica) e lambda (C.37, peruana) são observadas com atenção.