Política

Bolsonaro volta a defender porte de armas: 'Tem que todo mundo comprar fuzil'

Aos apoiadores, o presidente também criticou bloqueio de redes sociais por ordem do TSE

TV Jornal
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Publicado em 27/08/2021 às 16:45 | Atualizado em 08/04/2022 às 21:00
Antonio Cruz/ Agência Brasil
FOTO: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Com informações do SBT.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, mais uma vez, na manhã desta sexta-feira (27) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de desmonetizar sites que divulgam notícias falsas (fake news).

Nessa quinta-feira (26), o Youtube decidiu bloquear repasses para canais investigados no processo da milícia digital das fake news.

Aos apoiadores, o presidente disse que "um ou dos caras" não podem "estragar" a democracia.

"Começa a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas. Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas (da Constituição)", disse Bolsonaro.

Crise entre poderes

Depois de admitir que existem problemas e até mesmo uma crise entre os poderes, o presidente disse ser difícil governar e voltou a falar que cortou impostos e que tenta ampliar o acesso da população ao porte de armas.

"Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: Ah, tem que comprar é feijão. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disse Bolsonaro.

>>Bolsonaro faz apelo para população economizar energia: 'O problema é sério'

7 de setembro

Sobre o feriado 7 de setembro, Bolsonaro voltou a afirmar que as manifestações serão pacíficas e que não existe história de golpe.

"São idiotas, já sou presidente", afirmou.

O presidente destacou que no 7 de setembro vai levar apoiadores às ruas: "Pessoal nosso que vai às ruas não depreda patrimônio, não joga pedra na PM, não invade nada. Quero fazer discurso mais amplo lá na Paulista. Vamos mostrar pro mundo o que Brasil tá perdendo", concluiu.