Economia

PIX vai mudar a partir de sexta-feira (29); tire suas dúvidas sobre as novas regras

O Pix é uma das formas mais populares de realizar transações financeiras, hoje em dia. E a ferramenta muda, a partir desta sexta-feira, 29 de outubro

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 28/10/2021 às 6:49 | Atualizado em 18/01/2022 às 17:57
Marcello Casal Jr./ABr
FOTO: Marcello Casal Jr./ABr

A partir de sexta-feira (29), quem quiser fazer um Pix terá que ficar atento a algumas novidades. Essas mudanças prometem trazer mais facilidade para realizar esse tipo de transação.

O Banco Central vai começar a operação da terceira fase do Open Banking, que permitirá aos chamados 'iniciadores de pagamentos' atuarem diretamente com os pagamentos instantâneos. Confira a matéria que a TV JC preparou para você:

O que muda no PIX?

Segundo informações do Banco Central, fazer um Pix para pagamentos de serviços ou compras em aplicativos terceiros terá uma redução de sete para três passos, levando em conta o mecanismo financeiro tecnológico para efetuar os pagamentos.

A principal vantagem para o usuário será conseguir efetuar transações sem precisar abrir o aplicativo do banco, o que até então era necessário para conseguir realizar pagamentos.

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Na nova fase, os iniciadores de pagamentos poderão oferecer o Pix como opção de pagamento, sendo autorizados a realizar a operação dentro do seu próprio ambiente. Ainda assim, a autorização do pagamento segue sendo feita pela instituição financeira na qual o usuário tem conta, o que continua garantindo a segurança da transação.

Ainda segundo o BC, a nova função é válida para sites de compras e aplicativos. Quem ainda prefere acessar o ambiente do aplicativo do banco para efetuar o pagamento também poderá continuar a fazer de tal modo.

Sobre o Open Banking

A primeira etapa do Open Banking foi em 1º de fevereiro e permitiu o compartilhamento de informações sobre serviços, localização de agências, produtos e canais de atendimento. Com base nos dados, os bancos podem fazer comparações por meio de sistemas de interface de programação de aplicações.

A segunda fase entrou em vigor no dia 13 de agosto e envolve o compartilhamento de cadastros e de transações entre as instituições financeiras. Já a terceira fase deveria ter entrado em vigor no fim de agosto, mas foi adiada para o dia 29 de outubro.

A próxima etapa está prevista para o mês de dezembro. Ela prevê a troca de informações sobre serviços de investimentos, de seguros, de câmbio e de previdência.