Prestou depoimento mais uma mulher que quase foi vítima do homem suspeito de oferecer falsas vagas de emprego pela internet para cometer estupros. A auxiliar de serviços gerais foi à polícia denunciar uma das conversas que teve com o suspeito, que ela gravou.
Ela suspeitou da proposta generosa da vaga de emprego oferecido em uma lanchonete. No decorrer da conversa, ela questiona o suspeito, e ele não se agrada das perguntas. "Eu estou te contratando para uma lanchonete, não para ser detetive", disse o homem, na ligação.
Para a vítima não há dúvidas de que foi Alexandre Silva de Souza, de 31 anos que ligou para ela, antes dele ser preso na última quinta feira.
O caso
O suspeito de ter estuprado pelo menos sete mulheres em Olinda, Região Metropolitana do Recife, confessou em depoimento à polícia que, na verdade, cometeu 13 estupros, mais do que está registrado na polícia. Alexandre Silva de Souza, de 31 anos, abordava as vítimas com falsas promessas de emprego por meio de anúncios no site da OLX. O suspeito foi preso nesta quinta-feira (1º), em Olinda.
De acordo com o titular da Delegacia de Peixinhos, delegado Eronides Meneses, além dos estupros, Alexandre agredia as vítimas e roubava os celulares delas. Ele as contatava por meio de um número específico de celular, marcava perto da casa delas e depois praticava os crimes. "Ele chegava bem vestido aos encontros, em um carro de transporte particular, dizendo que era seu motorista e abordava as vítimas", explicou o delegado.
Ainda conforme o delegado, estuprador é casado. "Ele tem dois filhos. A esposa dele está em estado de choque", disse o investigador.
OLX
Em nota, a OLX informa que repudia e lamenta profundamente este fato. "Infelizmente, ferramentas que são criadas para auxiliar no desenvolvimento social do país se tornam, eventualmente, um local para ações realizadas por terceiros de má índole, como no caso relatado. Esta atitude vai contra todos os valores que a OLX acredita e defende. A OLX se solidariza com as vítimas e informa que já está colaborando com as autoridades nas investigações", escreveu a empresa.
