As cenas de filas gigantes, que antes eram vistas apenas em postos de combustíveis, continuam no Grande Recife, agora nas distribuidoras de gás. O fim da paralisação dos caminhoneiros ainda não resolveu o problema de quem precisa de botijões. O Porto de Suape está aberto normalmente para a entrada e saída de cargas, mas a demanda por gás continua maior do que a quantidade oferecida.

Nessa situação, os consumidores estão tendo que apelar para outras formas de cozinhar, como com o uso de microondas. O problema, nesses casos passa a ser outro: o gasto de energia. A empresária Raquel de Almeida Castanheira está sem gás há 10 dias, precisando se virar apenas com o microondas, aquecedor de água e um grill. "Agora a preocupação é a energia, porque nós estamos usando muito mais os aparelhos elétricos, inclusive esses que gastam muito mais energia. Então a conta do próximo mês é que vai ser a preocupação", explica.

Consumo de energia

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no mês de junho a bandeira vermelha está no patamar dois, sendo assim cobrados R$ 5 a cada 100 quilowatts consumidos.

A bandeira tarifária fica cara toda vez que os custos para a produção de energia também sobem. O gerente da Celpe faz o alerta. Mas para isso também traz algumas dicas que podem ajudar a conter o gasto de energia: