Buraco, lixo, falta de acessibilidade e constantes assaltos são as principais reclamações dos comerciantes, no Centro do Recife. Inaugurado há 24 anos, o Camelódromo, como é conhecida a área de comércio informal no centro da cidade, vem apresentando problemas, que dificultam o movimento dos clientes na área.
Quem passa pelo local reclama da falta de infraestrutura das calçadas. Os pedestres precisam ter cuidado com a quantidade de buracos e ainda têm que dividir espaço com os ambulantes, que tomam parte da via. “A dificuldade é grande, eu não vou dizer que não é. Tem muito buraco na via, tem de endireitar isso”, pede a aposentada Derci Freitas.
Para pessoas com deficiência, o problema é ainda mais grave, já que a locomoção na área é bem complicada. O aposentado Wellington Nascimento é uma das pessoas que têm essa dificuldade, pois falta acessibilidade para os cadeirantes. “Há a falta de rampa, sem contar que as vezes tem calçamentos quebrados. Muitas vezes, precisa andar pela pista também, o que é um risco”, afirma.
Estrutura do camelódromo
Ao todo, o Complexo de Camelódromo possui seis módulos, com mais de 1,2 mil boxes. Quem tem comércio no último módulo, já próximo à Praça Sergio Loreto, reclama da falta de clientes na área. Eles acreditam que o baixo movimento faz com que o ambiente fique perigoso e propício a assaltos.
O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife reconhece os problemas que ocorrem, mas afirma que tudo só deve se reordenar no comércio da área em 2019. “A gente está com a ideia de melhoria do transporte público, da acessibilidade como um todo e do plano de circulação. Já estamos estudando”, garante.
Segurança
O 16º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área do camelódromo, informou que há várias abordagens no local por policiais em viaturas e motocicletas. Mas diante das denúncias, o comandante do Batalhão prometeu reforçar as rondas.