Nessa segunda-feira (21) foi comemorado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data marca um dia de alerta as pessoas sobre o problema da intolerância e o desrespeito às diversas crenças existentes no mundo. Por isso, representantes de religiões de matriz africana tiveram um dia de muita reflexão e de pedidos de respeito. Eles lembram que cada um poder escolher e exercer livremente sua crença é direito garantido por lei.
O terreiro Xambá foi o local escolhido para as ações e reuniu representantes do Candomblé e moradores do bairro de São Benedito, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o historiador da casa, Hildo Leal, constantes ataques ainda são direcionados aos terreiros do Candomblé e a data é um marco para lutar contra essa discriminação.
“Nós, assim como todas as outras religiões que existem neste país temos o mesmo direito de existir e de fazer as práticas religiosas com liberdade. Isso está embasado na Declaração Universal do Direito dos Homens e na nossa constituição”, explica.
A lei
A intolerância religiosa é crime, previsto na lei número 11.635, de dezembro de 2007. Para a conscientização no contexto religioso, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Olinda, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Novo, promove ações de integração e conhecimento sobre a crença. É fundamental também que as vítimas de preconceito façam denúncias.
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