A vacina pentavalente está em falta na Rede Pública de Saúde de todo o Brasil. Bebês de até seis meses precisam de três doses para serem completamente imunizados contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e um tipo específico de meningite.
No entanto, há pelo menos dois meses, muitas dessas crianças estão desprotegidas, porque o Ministério da Saúde teve problemas na distribuição das doses. O abastecimento foi interrompido desde o mês de julho, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou um lote de vacinas importado de fora do país.
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Alto custo
A vacina até pode ser encontrada em redes de saúde privada, mas o custo gira em torno dos R$280 a R$300 por dose.
Imunização
As crianças devem ser imunizadas aos dois, quatro e seis meses de idade.
Prazo
O Brasil demanda de 800 mil doses mensais da vacina. No mês de agosto, foi feita uma nova aquisição de 6,6 milhões de doses, que devem chegar a partir de novembro no país, para que, só então, os lotes sejam distribuídos entre os estados.
Nota
O Ministério da Saúde informou que, até novembro, a distribuição da vacina pentavalente deve ser normalizada em todo o país. Além disso, segundo o Governo, os estoques atuais são suficientes para evitar surtos. A informação da Secretaria de Saúde de Pernambuco é que recebeu pouco mais da metade das doses esperadas para o mês, no começo de outubro.
Já a Secretaria de Saúde do Recife informou que, depois de três meses sem o fornecimento da vacina pentavalente, recebeu 3,2 mil doses, menos da metade do necessário para o município, que seriam 8 mil doses. Até o momento, segundo a Secretaria de Saúde, nenhuma unidade sinalizou a falta da vacina ao programa de imunização do Recife.