O filho adotivo do bispo da igreja anglicana Robinson Cavalcanti e da mulher dele, a aposentada Miriam Cotias Cavalcanti, não tinha discernimento sobre o crime que cometeu, segundo o exame de sanidade mental. Os dois foram assassinados a facadas pelo filho Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, em fevereiro de 2012, na casa onde moravam, em Jardim Fragoso, Olinda. O laudo afirma que ele não tinha consciência do crime que estava cometendo, pois estava sob o efeito de drogas, é portador de transtorno de personalidade e apresenta um quadro de depressão.
O documento foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público. Só após a discussão do laudo, será decidido se o processo vai seguir adiante, com o julgamento do acusado, ou se será aplicada apenas uma medida de segurança. Neste caso, Eduardo ficaria até três anos no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Depois seria submetido a novos exames para comprovar se ele tem ou não capacidade para voltar à rotina em liberdade.
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