O fim da greve dos bombeiros e policiais militares de Pernambuco foi decidido durante assembleia, em frente ao Palácio do Governo, no Centro do Recife, na noite dessa quinta-feira (15). No mesmo momento, o governador João Lyra Neto recebia, na Secretaria de Planejamento, o ministro da Justiça, Eduardo cardozo, para formalizar o comando da Força Nacional e das forças armadas à frente da segurança pública do Estado pelo tempo necessário.
Os PMs, então, recuaram e acataram a proposta que já tinha sido feita pelo governo e que inclui a implantação de um Plano de Cargos e Carreiras (PCC), a incorporação de risco de vida aos salários e também uma reforma do Hospital da Polícia Militar. O aumento nos salários ficou para ser discutido em janeiro de 2015.
Apesar do decreto do fim da greve, alguns PMs não aceitaram a decisão. O principal impasse foi o aumento dos salários em escalas entre 30% e 50%, o que o governo não poderia negociar no momento por causa da legislação eleitoral.
O Governo do Estado deve fazer hoje um balanço da greve da PM, durante uma entrevista coletiva às 16h, no Palácio do Campo das Princesas. Só depois os homens da Força Nacional e do Exército vão deixar Pernambuco.
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