ATUALIZADO ÀS 13H42
Os advogados do médico e do filho apontados como responsáveis pela morte do cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo levantaram a hipótese do crime ter sido cometido por motivação passional. A informação foi repassada durante visita do delegado Guilherme Caraciolo ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), nessa quinta-feira (5), para coletar novos depoimentos dos acusados após uma revista feita no consultório do possível mandante do homicídio, que guardava R$ 21 mil dentro de uma gaveta. O delegado passou três horas no local mas Cláudio Amaro Gomes e Cláudio Júnior ficaram calados, pois foram orientados a falar somente em juízo.
A nova informação repassada pela defesa, que já pediu a revogaão da prisão temporária dos acusados, não foi confirmada e não será descartada pelo delegado. Segundo o advogado de Cláudio Júnior, a vítima e o filho do médico, bacharel em direito, tinham relacionamentos extraconjugais com uma enfermeira casada com um policial.
Ainda nessa quinta, o carro que estava com Cáudio Júnior no momento da prisão voltou da perícia do Instituto Criminalístico (IC). O veículo será devolvido ao homem que o vendeu ao suspeito pois Cláudio o teria comprado quatro dias depois do crime mas não pagou o negociado na compra. Foi dentro desse carro que foi encontrado um revólver calibre 38 sem registro e seis munições.
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