PF nega que paralisou investigação de superfaturamento na refinaria

O superintendente da Polícia Federal (PF), Marcello Diniz Cordeiro, negou que estivesse parada a investigação sobre o superfaturamento em mais de R$ 1 bilhão nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Suape, no Grande Recife. Mais de 100 contratos são analisados na investigação e de acordo com o último relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), há irregularidades em 52 sub-contratos. A denúncia do jornal O Globo aponta que a Polícia Federal teria relaxado a investigação.

A denúncia publicada no jornal diz que a PF não continuou na apuração do caso para consultar a Justiça sobre a competência da investigação, já que a Petrobras é uma sociedade de economia mista. Segundo a publicação, não houve produção de provas durante três anos e três meses.

Mas de acordo com a PF, o processo ficou na Justiça durante um ano, de janeiro de 2013 a janeiro de 2014 e, desde que o inquérito foi devolvido, várias diligências e depoimentos já foram realizados. Segundo Marcelo Diniz, a denúncia foi lançada de forma maliciosa.

Há um mês o Ministério Público Federal (MPF) solicitou o processo para analisar o que foi feito até agora. Os policiais federais esperam o inquérito ser devolvido para dar andamento às investigações, mas não há prazo para a devolução.