Investigação

Foragido de operação da PF é preso em Lagoa de Itaenga

TV Jornal
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Publicado em 10/05/2017 às 9:00

-Reprodução/TV Jornal

A Polícia Federal divulgou, nesta quarta-feira (10), que um homem de 23 anos preso em Lagoa de Itaenga, na Zona da Mata Norte, na segunda-feira (8), era foragido da Operação Minotauro, deflagrada em agosto de 2016, por suspeita de integrar uma quadrilha envolvida em um esquema de tráfico de drogas e contrabando de armas de fogo de uso restrito do Paraguai. A quadrilha era estabelecida em Pernambuco, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Durante o interrogatório, Cristiano da Silva, conhecido como 'Playboy' negou envolvimento em todas as ações da quadrilha. Ele foi indiciado por manter conexão com outros suspeitos de tráfico e por adquirir e traficar drogas do Paraguai para armazenar e depois comercializar em Pernambuco e em outros estados. Caso seja condenado, as penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão. O suspeito já havia sido preso em 2013 por posse de arma de fogo. Ele foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde fica à disposição da Justiça Federal.

Operação Minotauro

A Operação Minotauro foi deflagrada no dia 31 de agosto de 2016, e teve participação de 130 policiais federais, que cumpriram 12 mandados de prisão preventiva, 21 mandados de busca e apreensão e quatro conduções coercitivas em cinco estados da federação: Pernambuco, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Também foram sequestrados bens e bloqueio de contas bancárias, cuja cifra chegou a R$ 500 mil.

Dos 12 presos investigados pela PF, apenas um do Paraná continua foragido. As investigações tiveram início em 2015, com a identificação de remessas de maconha de origem paraguaia para Pernambuco, droga internada em território nacional e remetida pela organização criminosa estabelecida no Paraná.

Ao longo da operação já foram apreendidas aproximadamente quatro toneladas de drogas. As apreensões ocorreram nos estados de Minas Gerais, em setembro de 2015, Alagoas, em novembro de 2015, Pernambuco, em março de 2016 e no Paraná, em maio de 2016, causando um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões. A adoção de práticas violentas como meio de persuasão e/ou retaliação, envolvendo ameaças de morte, lesões corporais gravíssimas e homicídios também foram práticas identificadas nas investigações.