Saúde

Dia Mundial do Alzheimer: oito mitos e verdades sobre a doença

TV Jornal
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Publicado em 21/09/2017 às 14:21

-Reprodução/TV Jornal

O Dia Mundial do Alzheimer é celebrado nesta quarta-feira (20). Esta doença ainda é cercada por muitas crenças e, para esclarecer algumas informações que podem nos confundir, descubra oito mitos e verdades sobre o Alzheimer. As informações são da Euroimmun, laboratório especializado no diagnóstico de doenças autoimunes, infecciosas, alergias e genéticas.

Confira abaixo:

1. Alzheimer é uma doença genética

MITO. Mutação genética é a causa de apenas 2 a 5% dos casos de Alzheimer e, ainda assim, não está relacionada com hereditariedade. As desordens mentais, como o Alzheimer, em grande parte, são aleatórias e o fator de risco mais importante é a idade.

2. O primeiro sintoma da doença de Alzheimer é a perda de memória

MITO. A perda de memória é sinal comum do Alzheimer, mas, nem sempre, é o primeiro sintoma a surgir. Dificuldade de linguagem, desorientação no tempo e espaço, alterações de comportamento e humor e dificuldade de planejamento são, em muitos casos, os sintomas iniciais.

3. Nem todos os problemas de memória são devido ao Alzheimer

VERDADEIRO. O Alzheimer é apenas uma das doenças que podem causar a perda da memória. Também podem afetar a memória o estresse, depressão, diabetes, doença da tireoide e outras demências, como Doença de Parkinson, e esclerose múltipla.

4. Mulheres têm mais chance de desenvolver Alzheimer

VERDADEIRO. As mulheres são duas vezes mais afetadas pela doença de Alzheimer que os homens! O fato é que as mulheres vivem mais que os homens e, um dos principais fatores de risco da doença, é a idade.

5. Demências são consequências do envelhecimento

MITO. Primeiro, é preciso explicar que demência é diferente de loucura. Demência é um quadro diagnóstico cujo paciente apresenta perda cognitiva progressiva. As demências não são consequência do envelhecimento, apesar de comum, as demências não fazem parte do envelhecimento normal.

6. O diagnóstico do Alzheimer é muito difícil

FALSO. Não existe um único critério específico e confiável para o diagnóstico de Alzheimer, mas uma combinação de testes, e todos disponíveis na medicina laboratorial. A combinação de anamnese, perfil neuropsicológico, imagens cerebrais e biomarcadores de líquor (proteína total tau, tau fosforilada, Beta-amilóides 1-40 e 1-42) diferenciam o Alzheimer de outras demências ainda no estágio inicial da doença. Esses testes estão todos disponíveis no Brasil, converse com seu médico.

7. A doença de Alzheimer não tem cura.

VERDADEIRO. Apesar de não ter cura, alguns tratamentos podem retardar a evolução da doença e minimizar os sintomas. Por isso, o diagnóstico precoce é importante aliado para retardar a progressão da doença.

8. É possível evitar o Alzheimer.

PARCIALMENTE VERDADEIRO. Atividades cognitivas, alimentação saudável e exercícios físicos apesar de não impedirem o desenvolvimento da doença, contribuem para retardar o início e o aparecimento dos sintomas.