Alimentação

Preços da carne de porco caem e nutricionista explica mitos e verdades

TV Jornal
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Publicado em 06/10/2017 às 12:01

-Reprodução/TV Jornal

Durante muito tempo, a carne de porco foi considerada uma vilã da alimentação, taxada de gordurosa e prejudicial à saúde. No entanto, essa visão tem mudado. O preço mais atrativo desse tipo de carne é um dos motivos, e a diferença de valor entre as carnes de porco e as bovinas é fácil de perceber, até nas carnes nobres. O quilo do filé mignon suíno, por exemplo, chega a ser três vezes mais barato que o mesmo corte bovino, além de ser apreciado pelo sabor.

De acordo com a Associação Brasileira de Criadores Suínos, o Brasil é o quarto maior produtor de carne de porco e exportador mundial. A carne, contudo, ainda ocupa o terceiro lugar na preferência da população, atrás da carne de boi e da de frango. Enquanto no país se come, em média, 13 kg de carne de porco por ano, na China, o consumo chega a 39 kg, e na Europa, a 25 kg. A explicação para o baixo consumo é o preconceito.

Para a nutricionista, Sylvia Lobo, a carne de porco é uma aliada no combate à hipertensão, por ter muito potássio, e contra a anemia, por ser rica em ferro e trazer uma série de benefícios para a saúde. Segundo a especialista, a carne suína pode ser consumida uma vez por semana, é só estar atento à sua origem e à sua forma de preparo.