A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26) a Operação #UNDERGROUND2, para o combate à pornografia infantil. Nesta, que é a segunda fase da ação, desenvolvida após a prisão de 21 pessoas em 2017, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva, em Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão e Acre.
Novas investigações foram realizadas na Deep Web e resultaram na identificação de um grupo de produtores de material de exploração sexual infantil. Através de investigação digital desenvolvida pela própria Polícia Federal, chegou-se a um grupo de 13 pessoas, que agiam a nível nacional. Eles se comunicavam online e realizavam o comércio das imagens ilícitas.
Segundo a investigação, grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças e registravam as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, na maior parte das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela.
Crime
O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.