Crise

'Não há risco de falta de gás de cozinha', afirma direção de Suape

TV Jornal
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Publicado em 07/06/2018 às 18:55

-Foto: Arnaldo Carvalho/ JC Imagem

A paralisação dos caminhoneiros contra os altos preços dos combustíveis, iniciada no dia 21 de maio, afetou vários setores e a distribuição de produtos em todo país, entre eles o gás de cozinha. Em Pernambuco, desde o fim da manifestação dos caminhoneiros e da liberação da Avenida Portuária, no dia 30 de maio, o item está escasso nas distribuidoras.

Após reunião realizada na tarde desta terça-feira (05), entre representantes das cinco empresas de envase de gás de cozinha que atuam no Porto de Suape (Liquigaz, Copagaz, Supergasbras, Ultragaz e Nacional Gás) e a administração do porto, a direção de Suape afirmou que não há risco de falta de gás de cozinha.

De acordo com a nota enviada pela direção, no período pós-manifestação, a produção subiu para 135 mil botijões/dia, um crescimento de aproximadamente 30% e que desde que a Avenida Portuária foi liberada, uma média de 198 caminhões/dia tem deixado o porto com botijões.

A nota chama a atenção paro o risco de armazenar grandes quantidades de botijões de gás dentro de casa. "Além de não haver necessidade, salientamos que há riscos em armazenar grande quantidade desse tipo de produto em casa. Essa ação, por fim, também dificulta o acesso dos que realmente necessitam de reposição imediata.", diz a nota.

Procon

Segundo a direção do porto, fiscalizações a distribuidoras e revendedoras vêm sendo feitas sistematicamente pelo Procon/PE, com o objetivo de coibir os estabelecimentos de praticarem a venda dos botijões com valores abusivos.

Denúncias podem ser feitas ao órgão de defesa do consumidor através do número 0800-282-1512.

Leia a nota na íntegra:

Após reunião realizada na tarde desta terça-feira (05), entre representantes das cinco empresas de envase de gás de cozinha que atuam no Porto de Suape (Liquigaz, Copagaz, Supergasbras, Ultragaz e Nacional Gás) e a administração do porto, a direção de Suape esclarece:

Desde o fim da manifestação dos caminhoneiros e da liberação da Avenida Portuária no último dia 30, todas as empresas estão trabalhando em regime especial para que a situação seja normalizada no menor espaço de tempo possível para atender da melhor forma à demanda reprimida de 10 dias por botijões de gás cozinha.

Só para efeito de cálculo, juntas, as cinco empresas abastecem, em dias normais, uma média de 104 mil botijões por dia em Suape. Nesse período pós-manifestação, a produção subiu para 135 mil botijões/dia, um crescimento de aproximadamente 30%.

Desde o último dia 30, uma média de 198 caminhões/dia tem deixado o porto com botijões.

Gostaríamos de tranquilizar a população e afirmar que não há risco de falta de gás de cozinha. A dificuldade das distribuidoras se dá, exclusivamente, pela demanda reprimida, situação que será normalizada nos próximos dias.

Sabemos que essa dificuldade acaba chegando à população, que termina optando por estocar botijões quando os encontra disponíveis. Além de não haver necessidade, salientamos que há riscos em armazenar grande quantidade desse tipo de produto em casa. Essa ação, por fim, também dificulta o acesso dos que realmente necessitam de reposição imediata.

Fiscalizações a distribuidoras e revendedoras vêm sendo feitas sistematicamente pelo Procon/PE, com o objetivo de coibir os estabelecimentos de praticarem a venda dos botijões com valores abusivos. Denúncias podem ser feitas ao órgão de defesa do consumidor através do número 0800-282-1512.