Polícia Militar

Líder do MST é detido após se envolver em briga política em Caruaru

TV Jornal
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Publicado em 27/10/2018 às 15:28

-Reprodução/TV Jornal

Uma confusão em decorrência a um conflito político foi registrada pela polícia por volta das 12h40 deste sábado (27), no centro de Caruaru, cidade do Agreste do Estado. De acordo com a Polícia Militar do 4º Batalhão, dois dos policiais foram solicitados por dois soldados do Exército Brasileiro que estavam de folga e à paisana. Os soldados teriam sido agredidos por homens que vestiam blusas vermelhas no centro da cidade.

Segundo a apuração da polícia, a confusão começou quando os soldados estacionaram a motocicleta em um sinal onde o grupo que apoiava o candidato à Presidência Fernando Haddad estava. Eles estavam distribuindo adesivos de apoio ao candidato petista e os dois soldados se recusaram a receber o material.

Neste momento houve um discussão política, quando um dos indivíduos teria desferido dois socos no capacete de um dos militares. Segundo a vítima, os militantes teriam chegado a ameaçá-los, pedindo para que deixassem o local ou ateariam fogo na motocicleta.

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As vítimas foram apresentadas na Delegacia de Caruaru. A polícia identificou o agressor como sendo o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jaime Amorim. A ocorrência foi encerrada na delegacia, com desistência por parte da vítima em representar contra o acusado.

Em resposta, o líder do MST, Jaime Amorim, afirmou à reportagem do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação que a confusão teve início depois que o carona da moto sacou uma arma contra a militância que distribuía adesivos de campanha.

Em nota, a Secretaria de Defesa Social confirmou o ocorrido e ressaltou que nenhum material político, como por exemplo bandeiras e adesivos, foram apreendidos. A SDS ainda afirma que o líder do movimento, Jaime Amorim, não foi preso sendo, apenas encaminhado à Delegacia, junto com as pessoas envolvidas na ocorrência. Nenhuma das partes manifestou desejo de representar criminalmente, sendo os ânimos apaziguados e o caso encerrado.