Solidariedade

Moradores de Amaraji precisam de donativos para reconstruir a vida

TV Jornal
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Publicado em 05/02/2019 às 10:15

-Foto: Defesa Civil/ Divulgação

Moradores de Amaraji, na Mata Sul do Estado, estão convivendo com os prejuízos e a destruição causada pela chuva nesse fim de semana. Mais de 140 milímetros de chuva castigaram o município, e pelo menos 30 famílias ficaram desalojadas.

Móveis, mantimentos e pedaços das casas foram levados pela chuva, e a cidade está sem fornecimento de água pelos próximos dias. Agora, os moradores contam com uma corrente do bem para reconstruir as vidas afetadas pela enchente.

Os donativos podem ser entregues diretamente na sede da prefeitura (Rua Rocha Pontual, 72). Informações sobre como ajudar podem ser obtidas através do telefone 99247-2815.

Estado de emergência

A chuva derrubou árvores e chegou a causar a interdição das rodovias PE-63 e PE-71, que dão acesso a Amaraji. De acordo com a Defesa Civil do município, o prejuízo também deve chegar aos cofres públicos, já que existem danos na pavimentação e em canaletas, além dos deslizamentos de barreiras registrados. Os postos de saúde estavam sem atendimento até a tarde de ontem, em decorrência dos danos causados pela chuva.

A situação fez com que o prefeito de Amaraji, Rildo Reis, decretasse estado de emergência. “Estamos em alerta. Nosso secretariado está dando toda assistência às pessoas atingidas. Como não podemos fazer tudo sozinhos, acionamos o governo do Estado para pedir suporte”, explicou. “Nossas maiores necessidades são lonas e água”, completou o coordenador da Defesa Civil do município, Wellington Oliveira.

Moradores

A babá Wilma Patrícia do Carmo, 38 anos, estava em casa com a família no domingo, quando a água invadiu a residência. “Foi um filme de terror. Tudo aconteceu muito rápido. Algumas coisas conseguimos levantar, outras não. Perdi geladeira, TV e meu sofá. No sábado, eu tinha feito feira. No dia seguinte, a água levou tudo. Vi minha vida inteira indo por água abaixo”, desabafou. “Minha casa virou uma verdadeira cachoeira. Perdi móveis e eletrodomésticos. Por volta das 16h, o nível da água começou a baixar. Ficamos até meia noite tirando a lama e os bichos de dentro de casa”, conta o aposentado Reginaldo Oliveira, 60.

Wilma e Reginaldo são moradores do Recanto dos Pássaros, um dos bairros mais afetados. Com cerca de dois mil moradores, o local chegou a ficar isolado, após uma ponte sobre o Rio Amaraji, que dá acesso à localidade, ser carregada pela chuva. A estrutura foi recuperada de maneira paliativa pela prefeitura na tarde de ontem.