A rede Cinemark se pronunciou nessa segunda-feira (1º) sobre a polêmica envolvendo a exibição do documentário "1964, o Brasil entre armas e livros", além de eventos comemorativos sobre o golpe militar. Por meio das redes sociais, a empresa postou uma nota destacando seu caráter apolítico, ''não autorizamos em nossos complexos a divulgação de mídia partidária tampouco eventos de cunho político'', diz trecho do texto.
A Cinemark alegou ainda ''erro de procedimento em função do desconhecimento prévio do tema do evento'', e reforçou na nota que não teve envolvimento algum com a produção do evento.
A polêmica começou quando as salas da rede, por todo o Brasil, foram anunciadas como palco para palestras comemorativas do golpe militar de 1964, além da pré-estreia do documentário "1964, o Brasil entre armas e livros". O longa-metragem conta a história da data, trazendo análises e comentários de figuras como William Waack, Olavo de Carvalho, Alexandre Borges e Andrzej Wojtas.
No Recife, o filme foi exibido no domingo (31), na sala Cinemark do RioMar Shopping, às 20h. Todos os ingressos foram esgotados.
Confira a nota
— Cinemark Brasil (@cinemarkoficial) 1 de abril de 2019