Educação

Professores da UPE aderem à Greve Nacional da Educação

Professores estão aderindo à Greve Nacional da Educação, convocada pelas entidades da educação e centrais sindicais

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 14/05/2019 às 8:54
Alexandre Gondim/JC Imagem
FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem

Os professores da Universidade de Pernambuco (UPE) farão paralisação na próxima quarta-feira (15). A categoria está aderindo à Greve Nacional da Educação, convocada pelas entidades da educação e centrais sindicais em resposta aos cortes de verbas anunciados pelo Ministério da Educação.

A greve do dia 15 é preparatória para a greve geral de todos os trabalhadores do país, convocadas por todas as centrais sindicais para o dia 14 de junho, como primeiro passo para derrubar a proposta de mudanças na Previdência encaminha pelo Governo Federal.

Três assembleias reuniram os professores pelo estado de Pernambuco, resultando na adesão à Greve.

A primeira assembleia aconteceu no Recife, na última quarta-feira (8), na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, Área Central, contando também com a participação do Sindicato dos Servidores da UPE e do diretório central dos estudantes.

Na tarde da quarta-feira, em Garanhuns, no Agreste, a segunda assembleia teve a presença de cerca de 20 docentes e representantes do movimento estudantil. Os docentes do Campus Petrolina realizaram a terceira assembleia, na quinta-feira (9), também com a participação do Movimento Estudantil.

Durante as assembleias, foi destacado que o Governo de Pernambuco tem aplicado uma política de contingenciamento dos recursos no orçamento da UPE, prejudicando a qualidade do ensino impondo congelamento salarial dos professores e servidores.

A Greve Nacional da Educação

A Greve Nacional da Educação promove um protesto contra a proposta de Reforma da Previdência e os cortes nas políticas educacionais, além da possibilidade de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a educação (Fundeb e outras políticas). Trabalhadores da área, estudantes e comunidade escolar estão se mobilizando para a manifestação. Diversos sindicatos já aderiram à greve que, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, tem locais de concentração em 26 cidades do país.