FATALIDADE

CTTU interdita Ponte de Afogados para remoção de entulhos de imóvel que desabou

A retirada dos escombros do imóvel que desabou numa rua próxima à Ponte de Afogados pode durar todo o final de semana

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 25/05/2019 às 9:06
Brenda Alcântara/ JC Imagem
FOTO: Brenda Alcântara/ JC Imagem

A Ponte de Afogados, no bairro de mesmo nome, na Zona Oeste do Recife, volta a ser interditada neste sábado (25) para remoção de entulhos do desabamento de um imóvel a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) vai bloquear o acesso aos veículos logo mais, às 8h.

A partir daí entram em cena as equipes e máquinas da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). A retirada dos escombros do que era uma edificação conjugada é uma tarefa lenta e que pode durar todo o final de semana.

Orientadores de trânsito vão estar no local informando aos motoristas as rotas alternativas. A Prefeitura do Recife diz que a interdição da Ponte de Afogados é uma medida para evitar acidentes com os caminhões com metralha. O imóvel teve que ser demolido por completo depois que parte ruiu no final da tarde desta quarta-feira. Cássio Sinomar, coordenador da Defesa Civil do município explica que o importante foi salvar vidas:

Relembre o caso

Desmoronamento em Afogados.
Desmoronamento em Afogados deixou uma pessoa morta
Brenda Alcântara/ JC Imagem

Um imóvel desabou, nesta quarta-feira (22), deixando uma mulher morta e 12 feridos no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife. De acordo com com o Corpo de Bombeiros, na parte térrea da construção, que fica na Rua da Paz, na Ponte de Afogados, funcionava um comércio e na parte superior ficavam quatro residências.

A Defesa Civil demoliu, nesta quinta-feira (23), o que sobrou do imóvel que desabou , nessa quarta-feira (22), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife. Um outro prédio teve a estrutura comprometida pelo acidente e também foi demolido. Durante a manhã desta quinta, os Bombeiros finalizaram as buscas. A remoção dos escombros, feita pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e coordenada pela Defesa Civil, teve início na manhã desta sexta-feira (24), após nova interdição na Ponte de Afogados.

De acordo com a gerente geral de engenharia da Defesa Civil, Elaine Hawson, abrigos foram disponibilizados para as famílias afetas, mas as pessoas preferiram ficar na casa de parentes. O advogado do proprietário dos imóveis garantiu aos inquilinos que eles serão indenizados.

Em casos de tragédias, como a que deixou uma mulher morta e feridas após desabamento do prédio, a Defensoria Pública de Pernambuco orienta e oferece apoio jurídico às vítimas. O coordenador do Núcleo de Moradia do órgão, José Fernando Debli, garantiu que as vítimas podem buscar ajuda no local "As famílias que se sentiram prejudicadas, obviamente, com uma tragédia dessa magnitude, podem procurar a Defensoria Pública para buscar a responsabilização e a consequente indenização em função dos danos que sofreram".

[Matéria atualizada para correção de informação. Anteriormente, a publicação informava que a interdição seria da Ponte Motocolombó.]