Após a Justiça de Minas Gerais ter autorizado o goleiro Bruno voltar a atuar enquanto cumpria o restante da pena pela morte da mãe de seu filho, foi anunciado nesta nesta quarta-feira (22), pelo Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, do Mato Grosso, que não irá mais contratar o ex-jogador.
De acordo com informações apuradas do SBT, a decisão foi tomada por dirigentes do time, após protestos de um grupo de torcedores no estádio Dito Souza. Com faixas e carro de som, os manifestantes pediram respeito às mulheres. E além disso, disseram ser contra a colocação do goleiro na posição de ídolo.
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Repercussão
O Conselho dos Direitos da Mulher de Mato Grosso divulgou nota oficial de repúdio à contratação de Bruno. Além disso, cerca de 150 mulheres se reuniram para reforçar a opinião contrária à presença do jogador no time.
"Somos contra (a contratação) porque o futebol tem uma função social que ultrapassa a questão esportiva. Não somos contra a ressocialização, mas o esporte cria ídolos e as crianças aprendem valores com essa super exposição que o esporte proporciona", diz trecho da nota, referindo-se à péssima referência liderada pelo goleiro.
Pena
O goleiro Bruno cumpre pena em regime semiaberto, condenado por participar no homicídio triplamente qualificado da mãe de seu filho, a modelo Eliza Samudio, em 2010.