educação

Professores da rede privada de Pernambuco decidem entrar em estado de greve

A decisão dos professores foi tomada depois de assembleia virtual realizada nesta quinta-feira (13)

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 13/05/2021 às 18:05
Reprodução/Por Dentro
FOTO: Reprodução/Por Dentro

Os professores da rede privada de ensino decidiram entrar em estado de greve, após assembleia virtual realizada nesta quinta-feira (13), por serem contrários às aulas presenciais e o maior risco de contágio da covid-19. Vale lembrar que a situação é diferente dos profissionais da rede estadual que já estão em greve desde o dia 19 de abril.

Além de definirem o estado de greve, os professores das escolas particulares discutiram sobre reajuste salarial, a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e a regulamentação do ensino presencial e remoto.

As escolas da rede particular de ensino já recebem os primeiros grupos de alunos no retorno às aulas presenciais. Nas salas, tudo foi adaptado e os cuidados foram redobrados. As cadeiras estão separadas e todas as portas com puxador de pé. Os parques seguem fechados e nos corredores há pias e equipamentos com álcool gel, além de cartazes sobre os protocolos de segurança, para evitar a propagação da covid-19.

Aulas presenciais mantidas

Mesmo ampliando o período de restrições, o Governo de Pernambuco não pretende suspender novamente as aulas presenciais nas redes de ensino público e privado no Estado. No entanto, a decisão vai na contramão da recomendação do Conselho Estadual de Saúde, no qual o secretário preside.

"Não vamos adotar as recomendações do conselho. As atividades nas escolas são seguras e devem ser ao máximo preservadas, na medida em que a parada da educação é muito mais grave do que o fato de manter as atividades funcionando. Elas (as escolas) são seguras e devem ser preservadas. Educação é prioridade", pontou.